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Amizade, respeito, novas perspectivas: o relato das Mulheres Sim do Câmpus Tubarão PDF Imprimir E-mail
Seg, 06 de Novembro de 2017 18:30

MulheresSim2017aO mês de novembro marca o encerramento do projeto “TRANSformando vidas de sujeitos do gênero feminino em situação de vulnerabilidade social: somos todas Mulheres Sim”. A ação de extensão do Câmpus Tubarão faz parte do programa Mulheres Sim do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e abriu as portas da instituição a todas aquelas que se definem como mulheres.

 

O projeto é de responsabilidade assistente social Rosiana Tais Andreolla, coordenadora do programa no Câmpus Tubarão, e da coordenadora de Extensão, Gabriele Mendes da Silva. Desde agosto, cerca de 40 mulheres assistiram palestras sobre educação, gênero e desenvolvimento pessoal, além de participarem de oficinas de artesanato, maquiagem, produção de bijuterias e outros temas. O projeto foi selecionado para a Mostra de Experiências Exitosas da 41ª Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), que acontece de 21 a 22 de novembro, em João Pessoa (PB).

  

Para as mulheres participantes do projeto, o curso foi uma oportunidade não só para novas amizades, mas para novos caminhos em suas vidas pessoais. Respeito, autoconfiança e novas perspectivas aparecem nos relatos das participantes do Mulheres Sim do Câmpus Tubarão.

  

Confira o depoimento das Mulheres Sim:

 

 

 

MulheresSim Valdete

Valdete Garcia, 25

 

 

"O curso começou com preconceito e terminou com grandes amizades. No início, muitas não aceitavam, mas hoje está tudo bem. Porque vivemos em grupo, tudo que a gente faz é em grupo, e isso foi muito bom. No tempo que passei aqui, fiz grandes amigas. No início, escrevemos uma carta sobre o que queríamos para nós um mês depois. Pensamos que a carta seria mandada para alguém, mas ela foi enviada para a nossa casa."

 

 

 

***

 

 

MulheresSim MariaIsabelMaria Isabel Correa da Silva, 60

 

"Sou artesã e dona de casa. Este é o segundo ano que faço. Fiz o Mulheres Mil e estou fazendo agora novamente. Pra mim é fundamental porque existe essa possibilidade de colhermos muitas coisas. Não é só artesanato. Tivemos aula sobre beleza, autoconfiança, vários profissionais que vieram e valeu muito. Principalmente na moda, maquiagem, estilos de roupa, coisas importantes para pessoas de mais idade. É uma realização."

 

***

 

 

MulheresSim MariaConceição

Maria Conceição Barbosa Oliveira, 69

 

 

"O curso foi muito bom. Eu pensei que sabia tudo, mas não sabia nada. Aprendi muita coisa boa: artesanato, bijuteria e as palestras foram muito boas. Fiz muitas amizades. Uma ajuda a outra. Muita gente já me perguntou sobre o curso, e digo que estou amando. Terminando o curso, tenho quase certeza que vou começar a fazer bijuteria, para o dinheiro render mais um pouquinho"

 

***

 

 

MulheresSim JulianaJuliana Vieira, 28 

 

 

“Quando me ofereceram o curso, me perguntei por que não aceitar: mulheres, amizades e boas companhias, então decidi vir. Além das amizades, a gente sempre aprende alguma coisa. Depois que acaba, a gente sai da sala com outro pensamento, a gente vê o mundo de outra forma. Lá fora é uma coisa, aqui dentro é outra, e a gente tenta levar para fora o que aprende aqui dentro. Amizade e respeito, principalmente. Me receberam muito bem aqui. Palestrantes vieram falar sobre as trans e a gente sempre aprende."

 

***

 

 

MulheresSim MariaNairMaria Nair Santos, 63 anos

 

 

"Sou costureira e trabalho com outras empresas. Eu frequento o CRAS do bairro Oficinas e foi lá que recebemos a visita das pessoas do IFSC para pegar nosso nome. Fui sorteada. Um dia estava em casa costurando e o telefone tocou. Acho que fui a primeira a ser sorteada. Como sou sozinha, eu faço vários cursos. Aqui os professores te tratam com muita atenção. Fiz novas amizades e aprendi coisas novas. Embora eu também dê aula de artesanato, o fato de vir aqui, fazer um curso no IFSC, ajudou no meu trabalho. Recebi encomendas de roupas, que elas pegaram meu número. Fizemos um currículo visual, com cartolina e revistas, com aquilo que gostaríamos de realizar. O curso amplia nosso conhecimento. Apesar de tudo que já passei, é muito bom, é uma porta que abre neste momento. A cada livro que tu lê, é uma nova leitura, e assim é um curso que tu faz."

 

***

 

 

MulheresSim MariaInesMaria Irene de Souza Martins, 72

 

 

“Eu vim porque sempre gostei de fazer coisas novas. É um crescimento para a gente. É uma coisa muito gostosa fazer essas coisas, trabalhos manuais, se arrumar para vir para a aula, é maravilhoso para uma pessoa da minha idade. Estou com pena que vai terminar. Venho muito feliz para cá.”

 

***

 

 

MulheresSim PethynePethyne Lystennrockbacks, 22

 

“Foi uma experiência bem diferente pra mim. Por estar com outras mulheres cis, achei que haveria preconceito, mas não. Tivemos várias professoras e vamos levar um bom crescimento daqui, como ser uma boa cidadã, como ter crescimento profissional e coisas que me ajudaram na carreira, como desenvolvimento pessoal, estética e desenvoltura para me expressar melhor. Sempre fui comunicativa, mas no meu ambiente. Costumo trabalhar com jovens. Estar ali na frente falando minha história é totalmente diferente. Eu me senti totalmente amada por estar aqui com elas. Fiz grandes amizades aqui. Às vezes elas têm suas religiões, e tu acha que vão te tratar mal. Mas como o curso é para todas as mulheres, cis ou trans, e a gente aprende como se expressar umas com as outras. Para tu ter respeito, tem que respeitar. Aí as pessoas vão querendo conhecer tua história, uma vai se emocionando com a história da outra e vendo que todas somos iguais, cada uma busca seu caminho, mas todas somos mulheres”

 

Por Jornalismo IFSC | Câmpus Tubarão

 

 

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