Cultura, inovação e tecnologia para redução de desigualdades marcam Semana do Câmpus Tubarão |
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Seg, 22 de Outubro de 2018 17:33 |
O II Semit foi realizado de 15 a 19 de outubro, dentro da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), cujo tema este ano foi “Ciência para a redução de desigualdades". O Semit teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). "Procuramos fazer uma programação com palestras, mesas redondas e oficinas que atendessem esse tema. Procuramos trazer profissionais de outras instituições, até mesmo no sentido de trazer novidades aos estudantes do Câmpus. Também procuramos discutir as oportunidades que o IFSC tem em termos de Ensino, Pesquisa e Extensão, e oficinas com diferentes temas para promover trocas de conhecimentos e experiências entre alunos, servidores e a comunidade”, afirma o professor Marcos Pisching, chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão (Depe). O Semit teve mais de 500 inscrições nas suas diferentes atividades.
Alinhado ao tema da programação nacional, o Semit começou com uma palestra sobre o impacto das novas tecnologias na redução de problemas sociais, trazendo ao palco a integrante da Associação Surf Sem Fronteiras, Denise de Siqueira, e o professor do Câmpus Itajaí do IFSC, Ulisses Caetano. Denise relatou a experiência da associação, que estimula a prática do surf entre pessoas com deficiências, enquanto o professor do IFSC falou sobre o projeto “Ondas do Bem”, que desenvolve pesquisas e oficinas sobre a fabricação de pranchas de surf. Eles debateram as possibilidades de interação entre os projetos.
A palestra sobre o papel da mulher na ciência e no desenvolvimento científico e tecnológico motivou especialmente Adriana e Graziela Hartwig. Mãe e filha, elas fazem cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pretendem, juntas, cursar Licenciatura em Física no Câmpus Araranguá do IFSC.
A palestra contou com a participação de seis mulheres: Aleida Corrêa, coordenadora de Política de Promoção da Igualdade Racial de Tubarão, Carla Aparecida Borba, doutoranda em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Gabriela da Silva, professora do Centro de Educação de Jovens e Adultos de Tubarão, Gertrudes Dandolini, coordenadora Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC, Luciana Frigo, doutora em Controloe e Automação Industrial e professora da UFSC, e Consuelo Sielski, doutora em Engenharia de Produção e diretora do Câmpus Tubarão do IFSC.
“Foi extremamente importante. Por mais que tenhamos oportunidades, as mulheres muitas vezes são obrigadas a parar para cuidar dos filhos e depois voltar para o estudo e para o mercado. Foi muito importante para dar o gás que a gente precisa, levantar a cabeça e recomeçar, não importa a idade”, diz Adriana, 44 anos, que estuda junto com a filha, que está terminando o Ensino Médio.
Os estudantes do Câmpus Tubarão também tiveram a oportunidade de ministrar oficinas, falando sobre projetos que estão desenvolvendo em seus cursos, além de apresentarem projetos de pesquisa e extensão que têm a ver com a tentativa de solucionar problemas da comunidade através da tecnologia. A lista de trabalhos apresentados pode ser conferida aqui.
Mostra de Arte e Cultura
Uma das novidades deste ano foi a realização, em paralelo, da Mostra de Arte e Cultura Didascálico, que nas duas edições anteriores havia sido realizada de forma independente. “Foi muito interessante, pois juntamos forças, uma vez que havia a ideia de atividades artísticas entre as palestras e oficinas do Semit”, explica o professor Emerson Serafim, coordenador da Mostra. Foram realizadas nove atividades culturais nos intervalos da programação do Semit, com direito à participação de estudantes e servidores do IFSC. O próprio professor Emerson abriu os trabalhos com uma apresentação de saxofone. Leo Mota, aluno de um curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) do Câmpus, foi o responsável por uma apresentação musical na abertura oficial do Semit, segunda (15) à noite.
Estudante do primeiro semestre do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas, João Telles foi uma das atrações da programação cultural. Em dois momentos, ele fez uma apresentação de dança contemporânea aos colegas e professores. Nem todo mundo sabia do talento do aluno, de 16 anos.
“Só o pessoal da sala sabia que eu dançava, porque comentei durante a minha apresentação no começo do curso. Foi muito legal mostrar o que eu gosto de fazer, além de me apresentar em um lugar fora de onde eu costumo me apresentar. Foi uma experiência ótima e um aprendizado incrível”, diz João.
Também se apresentaram no palco – e no pátio – do Câmpus Tubarão o grupo de Capoeira Herança de Laguna, o Coral Universitário da Unisul, a camerata de violões da Associação Tubaronense de Apoio à Família (STAN), o trio musical Azul Cianeto e o grupo de maracatu Baque Encantado, do Câmpus Garopaba do IFSC.
“Acredito que parceria das atividades de arte e cultura do Didascálico com as palestras e oficinas do Semit tenham sido um sucesso, sendo gratificante para toda a comunidade que prestigiou os dois eventos”, afirma Emerson.
Por Comunicação do Câmpus Tubarão do IFSC |