O primeiro passo foi dado. Tubarões, a equipe de estudantes do Câmpus Tubarão, não terminou nas primeiras posições da etapa catarinense da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada no sábado (18) em Araranguá. Mas a importância da participação está no pioneirismo e do exemplo para os colegas.

Foi a primeira vez que o Câmpus Tubarão montou uma equipe para participar da OBR, olimpíada científica que busca incentivar estudantes de todo o Brasil às carreiras tecnológicas. Nos últimos meses, Lara Bez Fontana, Beatriz Serafim, Luana Spricigo, Gabriel Giovani e Luca Biagi, estudantes do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas, tiveram de aprender a montar e programar um robô com kits de robótica educacional.

“Como nunca havíamos participado, tivemos que pesquisar bastante para encontrar alguma coisa mais interessante, que pudéssemos programar em cima. Gastamos muito tempo na estrutura do robô e não conseguimos focar na programação”, afirma Gabriel. “Mas foi uma experiência excepcional. Sempre tive curiosidade em ver como funciona, e com esse projeto da escola, de montar uma equipe, foi bem interessante”, diz.

O desafio continua. Os alunos que participaram da OBR devem fazer um relato da experiência aos colegas. Além disso, a intenção é participar da competição de robótica que será realizada durante o Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do IFSC, que acontece em setembro no Câmpus Florianópolis.

“A participação dos alunos é muito importante porque serve de formação complementar incentivando o trabalho em equipe e proporcionando a superação de desafios. Um dos objetivos da OBR é incentivar carreiras nas áreas tecnológicas e, além disso, acaba se tornando uma atividade que contribui para permanência e êxito dos alunos do curso. A equipe Tubarões deve participar também da competição de robótica que será promovida no próximo SEPEI. Pensamos também em ampliar a participação de estudantes do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas para as próximas edições”, afirma o professor Thiago Waltrik, coordenador do curso.

Para o professor Marcos André Pisching, que também atuou junto à formação e preparação da equipe, o objetivo agora é estimular que outros estudantes do Câmpus se desafiem a participar das competições de robótica. “A participação dos estudantes que foram à OBR é importante para deixar o legado para o Câmpus. Que eles promovam a próxima equipe, que eles participem inteiramente, ajudando as próximas equipes, dando dicas e recomendações de tudo que eles observaram”, afirma.

O resultado final pode ser conferido no site da competição. Fotos da participação da equipe podem ser conferidas no Facebook do Câmpus.

Por Comunicação do Câmpus Tubarão