Rede Federal é destaque em avaliação internacional de educação básica |
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O exame do Pisa é a principal avaliação internacional sobre educação básica e testa os conhecimentos de matemática, leitura e ciências de estudantes de 15 anos de idade. A avaliação é feita a cada três anos e cada aplicação é focada em uma das áreas. Em 2015, o foco foi em ciências, que concentrou o maior número de questões da avaliação.
Os estudantes da Rede Federal destacaram-se principalmente na leitura, com 528 pontos, bem acima dos 407 pontos de média do Brasil – que soma as notas obtidas pelos estudantes das redes federal, estadual, municipal e particular. A primeira colocada nesse quesito, Cingapura, teve média de 535 pontos, enquanto os segundos colocados, Canadá e Vietnã, tiveram média de 527.
Comparação das notas da Rede Federal com as de países avaliados no teste. Arte: Conif
Em ciências, a Rede Federal recebeu 517 pontos, também bem acima da média do Brasil, que foi de 401. A pontuação da Rede Federal é pouco maior que a média da Coreia do Sul (516), 11ª colocada no ranking do Pisa em 2016, e logo abaixo daquela alcançada pelas províncias chinesas de Cantão (Guangdong), Jiangsu, Pequim (Beijing) e Xangai, que são avaliadas em conjunto no Pisa: décimo lugar, com 518 pontos.
Tanto em leitura como em ciências, os estudantes da Rede Federal tiveram desempenho acima da média da OCDE, que foi de 493 pontos.
Em matemática, os estudantes da rede federal tiveram seu pior desempenho (488 pontos), pouco abaixo da média da OCDE (490), mas ainda assim, melhor que a média brasileira (377). Essa pontuação é igual à alcançada pela Islândia, 30ª colocada.
Comparação do desempenho dos estudantes brasileiros em leitura no Pisa por rede de ensino. Arte: Inep.
Comparação do desempenho dos estudantes brasileiros em ciências no Pisa por rede de ensino. Arte: Inep.
Comparação do desempenho dos estudantes brasileiros em matemática no Pisa por rede de ensino. Arte: Inep.
Educação básica na Rede Federal
O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Marcelo Bender Machado, observa que o Pisa é mais um indicador da excelência do ensino da Rede Federal. “Alcançamos uma posição de destaque, em relação a países desenvolvidos. Isso demonstra o nível de qualidade das nossas instituições de ensino e o rendimento qualitativo dos nossos estudantes. Para que possamos permanecer de forma positiva nesse ranking, é necessário manter o investimento”, destaca.
Os institutos federais compõem a rede federal de instituições que oferecem ensino médio, que inclui, ainda, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), Colégio Pedro II (no Rio de Janeiro), escolas militares e de aplicação (ligadas às universidades).
No caso do IFSC, o ensino médio é oferecido por meio do cursos técnicos integrados, que combinam a educação básica com a profissional. Esses cursos são oferecidos em 13 câmpus: Araranguá, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Gaspar, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville, Palhoça Bilíngue, São José, São Miguel do Oeste e Xanxerê. Para conhecê-los, visite o Guia de Cursos do IFSC.
O Pisa
No total, participaram da edição do ano passado 540 mil estudantes que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos dos países participantes. O Pisa é considerado a principal avaliação de educação básica do mundo e incluiu os 35 países-membros da OCDE, além de outros 35 países e territórios, incluindo o Brasil.
No país, participaram 23.141 estudantes de 841 escolas de todos os estados e do Distrito Federal. Foi a primeira vez que a aplicação no Brasil foi totalmente computadorizada. Nacionalmente, a coordenação é do programa é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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Avaliação do Brasil no Pisa pela OCDE Avaliação do Brasil no Pisa pelo Inep
Coordenadoria de Jornalismo IFSC, com informações de Conif, Instituto Federal de Brasília, Nexo e The Intercept |