Trabalho de professor do Câmpus Tubarão é destaque no Sepei Imprimir
Seg, 11 de Setembro de 2017 20:13

Felipe SepeiUm trabalho desenvolvido no Câmpus Tubarão foi um dos destaques do 6º Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do IFSC (Sepei), realizado entre 4 e 6 de setembro no Câmpus Itajaí.

 

O professor Felipe Schneider Costa recebeu diploma de destaque na categoria “Desafios educacionais no Brasil de hoje, inovação didática e fazer profissional inclusivo”, pela apresentação oral do trabalho “Atendimento pedagógico a alunos com dificuldades de aprendizagem”.

 

 

A pesquisa buscou identificar problemas e soluções no atendimento aos alunos do curso técnico em Informática do Câmpus Tubarão, visando ao acompanhamento, à permanência e ao êxito dos estudantes. O professor desenvolveu um diário de classe digital para ser utilizado como suporte ao processo de ensino-aprendizagem, além de aplicar questionários com alunos e servidores do Câmpus.

 

O trabalho foi desenvolvido no âmbito de uma disciplina da Pós-Graduação em Formação Pedagógica para a Docência na Educação Profissional e Tecnológica, curso promovido pelo Centro de Referência em Formação e EaD do IFSC. No trabalho de conclusão do curso, defendido em agosto deste ano, o professor aprofundou o projeto. Uma parte dos resultados foi apresentada no Sepei.

 

De acordo com o professor, a inquietação começou ao observar as dificuldades enfrentadas pelos alunos em sala de aula. “Alguns alunos demonstram dificuldades desde o início. Outros vão tendo dificuldades no decorrer de curso. É algo inerente ao processo. O que se faz com isso?”, questiona Felipe.

 

O diário de classe digital procurou ampliar a função dos diários como ferramentas de apoio à aprendizagem, proporcionando uma visão sobre como cada aluno constrói seu conhecimento da disciplina. Nos questionários, realizados com nove professores, sete técnicos-administrativos e 54 estudantes do curso técnico em Informática do IFSC Câmpus Tubarão, Felipe procurou entender quando e como são identificados os problemas de aprendizagem.

 

Entre as questões levantadas pela pesquisa, o professor percebeu que a demora no atendimento ao aluno com dificuldade tem consequências importantes. “A demora no atendimento ao aluno com dificuldade pode resultar na reprovação do aluno ou mesmo, no pior dos casos, na evasão do curso”, diz Felipe. Por outro lado, quando o histórico do aluno é compartilhado entre professores e o setor pedagógico, é possível aperfeiçoar este atendimento. “É possível reconhecer que existe solução para as dificuldades de aprendizagem, responsáveis muitas vezes pela retenção e evasão dos alunos, e que o uso da tecnologia pode facilitar e agilizar o processo de acompanhamento e atendimento ao aluno”, conclui o professor.

 

Por Jornalismo IFSC | Câmpus Tubarão